domingo, 2 de agosto de 2020

Desconhecem os algoritmos






Um algoritmo previu
As dores a que se destinam os homens
O menosprezo pela natureza
Esse agora hostil
Que dizem os sábios sobre
A criação da coisa sem célula?
Desmandos do DNA?
Vida em pandemia,
Interrogações da matéria
Resta a solidão em quarentena:
No topo da janela, ao avesso da rua
Brilham ampolas de promessas
Dentro do céu sem lua
Na ponta da lágrima
Há de haver afeto e amparo
Desconhecem os algoritmos
A força do futuro abraço