Ainda vou ter
uma conversa com as estrelas. Quero saber de onde vem esse brilho estranho. Não
sei o que é estrela, não sei o que é satélite e nem sei o que é disco voador.
Ao mesmo tempo que tudo isso me encanta também me assusta.
Será que tem
alguém me observando? Fico atenta às minhas faculdades, ao meu corpo. Quero perceber
se for abduzida. Risos e mais risos. É divertido se deixar perder nesse
infinito escuro que a noite revela. Olhar para o céu é puro encanto. As
estrelas brilham me confundindo. Rodam pelos céus e são camufladas pelo
sol. Queimam. Elas sorriem para mim. São as companheiras da madrugada.
És tão linda.
Podes vir, não brilhes sozinha. És colocada nesse quadro infinito que chamo de
universo e junto às tuas irmãs embelezas a noite. Não posso te abraçar, meus
olhos apenas enxergam o brilho de tua ancestral. Já morrestes e deixastes teu brilho por aqui. Uma viagem
eterna tivestes que percorrer até ser admirada. Quando o
sol vai deitar-se tu vens surgindo. Formas constelações. Tantos anos, tantas
luzes, tantas viagens e nunca vais perdendo a tua beleza.
Eu, aqui, sou só mais uma admiradora. Estrela que vem para me lembrar daquele lugar sagrado. Daqueles lugares que eu já fui e nem lembro. Observo a noite. Paz profunda. Amor. Toda noite os meus olhos se transformam em janelas que se abrem para o infinito.
Eu, aqui, sou só mais uma admiradora. Estrela que vem para me lembrar daquele lugar sagrado. Daqueles lugares que eu já fui e nem lembro. Observo a noite. Paz profunda. Amor. Toda noite os meus olhos se transformam em janelas que se abrem para o infinito.
